História
A AMARA – Associação pela Dignidade na Vida e na Morte, foi fundada em finais de 2003, fruto da inspiração de Tsering Paldrön (Emília Teresa Marques Rosa) e de Miguel Borges. Foi reconhecida com o estatuto de IPSS com fins de saúde em 2005.
Em Julho de 2020 foi reconhecida pela DGERT como entidade formadora o que é um reconhecimento oficial da excelência da qualidade da formação da AMARA.
Em 2004, a AMARA iniciou a formação de voluntários, profissionais de saúde e pessoas em geral com o curso “Vida e Morte, a mesma preparação”, inicialmente concebido por Helena Aitken. Mais tarde foi redesenhado por Carol Costeloe e passou a chamar-se “Abraçar a Vida, aceitando a Morte”.
Em 2004, a AMARA foi distinguida com o Prémio Bristol Myers Squibb “Saúde na Comunidade”.
Em 2005, o curso “Abraçar a Vida, aceitando a morte“ recebeu uma bolsa de investigação da Fundação Calouste Gulbenkian. A bolsa permitiu formar mais de 200 profissionais de saúde. Foi avaliado o seu impacto naquela população ao nível do esgotamento emocional e qualidade da relação de ajuda com a pessoa com doença.
Esta investigação foi o suporte para a tese de doutoramento de Carol Gouveia e Melo pela Universidade de Kent, com o título “Death anxiety and burnout in end of life care: Can addressing death anxiety reduce health care workers’ burnout and improve self-perceived helping relationship skills?”.
Além dos seus voluntários e público em geral, a AMARA tem formado profissionais de saúde em cursos de pós-graduação em Cuidados Paliativos, Cuidados Continuados e Enfermagem Oncológica, iniciativas levadas a cabo pelas instituições de saúde com o apoio de parceiros.
Em complement do curso Abraçar a Vida Aceitando a Morte, A AMARA tem promovido Cursos e Workshops abertos ao público em geral, focados em quatro áreas principais: A Espiritualidade, a Relação de Ajuda e as Relações Interpessoais, o Auto-conhecimento.
A AMARA tem ainda realizado desde 2010 um retiro de quatro dias: Ars Moriendi – O acompanhamento espiritual de doentes em fim de vida. Este retiro espiritual destina-se a aprofundar os conhecimentos sobre as tradições Budista e Cristã perante a morte.
A AMARA tem celebrado anualmente, desde 2005, o Dia Mundial de Cuidados Paliativos, com eventos públicos em que promove o trabalho da associação e a importância dos cuidados paliativos.
Destacam-se a exposição Amor-te na Mãe de Água, Jardim das Amoreiras (Museu da Água) e a conferência pública e lançamento do livro “Morrer de Olhos Abertos” (ed. Casa das Letras) (2006) e a Tertúlia “Viver Bem para Morrer Bem”, no Museu da Eletricidade (2013).
Desde 2016 tem sido organizado o evento “Encontro Viver a Vida” no quadro das comemorações do Dia Mundial dos Cuidados Paliativos.
O trabalho da associação não teria sido possível sem a colaboração generosa dos seus parceiros e patrocinadores, que têm apoiado com donativos/patrocínios financeiros, cedência de espaços, colaborações profissionais e até donativos em géneros.
A AMARA tem celebrado protocolos com várias instituições e participado em fóruns públicos. Eventos anteriores